A MORFO desenvolveu uma solução para a restauração ecológica em larga escala de ecossistemas florestais. Restauramos áreas, concentradas principalmente em regiões tropicais e subtropicais, como a Mata Atlântica e a Floresta Equatorial Africana, que eram anteriormente florestadas e foram desmatadas, tornando-se improdutivas.

A solução MORFO da nossa empresa é um processo de reflorestamento em várias etapas:

‍‍1> Análise
Primeiramente, a coleta de dados via drones e satélites é usada para analisar a área a ser reflorestada.

‍2>Seleção e coleta de sementes‍Espécies locais ou mesmo endêmicas adequadas são escolhidas a partir de um catálogo interno (ou seja, previamente estudado e testado em laboratório). Elas são então coletadas por comunidades locais para atender da melhor forma possível às necessidades do ecossistema.

‍3> Plantio‍
Nossos drones dispersam as sementes em cápsulas que contêm todos os elementos biológicos e nutritivos necessários para o reflorestamento de longo prazo. Um único drone pode processar até 50 hectares por dia, com cada drone capaz de plantar 180 cápsulas por minuto em terrenos íngremes e de difícil acesso. Isso é 50 vezes mais rápido do que uma solução de reflorestamento tradicional, e sem os meses de crescimento no viveiro.

‍4> Monitoramento florestal
A evolução das plantações é monitorada de perto por meio do monitoramento da biomassa, da biodiversidade e do estoque de carbono, usando imagens obtidas por drones e satélites.

Até o momento, mais de 1.000 pessoas trabalharam direta ou indiretamente com a MORFO em nossos projetos no Brasil, Gabão, Gana, Costa do Marfim, França e Guiana Francesa. Estamos convencidos de que essa estreita colaboração com as partes interessadas locais é essencial para o sucesso de longo prazo de nossos projetos de reflorestamento.

Ao trabalhar com as partes interessadas locais, podemos melhorar a qualidade dos futuros reflorestamentos, pois entendemos melhor as características da área em questão.

As comunidades locais são envolvidas em diferentes estágios:

>Consulta
Estabelecemos um processo participativo que começa com uma fase de consulta pública para coletar feedback e expectativas da comunidade local. Esse feedback é então usado para adaptar o projeto, levando em conta aspectos como as espécies a serem plantadas, o método de plantio, o período de monitoramento do plantio e da colheita e as necessidades e expectativas das comunidades locais.

>Coleta de sementes
Também trabalhamos em estreita colaboração com as partes interessadas locais para coletar sementes, preparar a terra e monitorar os projetos de reflorestamento a longo prazo. Trabalhamos com associações locais para fornecer assistência inestimável na criação de projetos e, em alguns casos, para ajudar no plantio da forma tradicional.

>E também...
Análise do solo, gerenciamento de viveiros, preparação do solo, plantio de mudas, manutenção e supervisão da floresta.

Promover a diversidade de espécies de plantas em nossos projetos de restauração é uma de nossas prioridades. Selecionamos as espécies plantadas para maximizar a biodiversidade e recriar o ecossistema nativo, imitando os estágios da sucessão ecológica da floresta.

A pesquisa e o estudo de espécies de árvores é uma tarefa intensiva de P&D. Trabalhamos com laboratórios especializados reconhecidos, como o IRD, para melhorar as plantações e as taxas de sobrevivência nos diferentes biomas em que trabalhamos.

Usamos tanto o plantio manual quanto a dispersão de sementes pelo drone, pois os dois métodos se complementam. O plantio manual é sempre realizado pela população local e por ONGs.

Por exemplo, em um projeto no norte do Rio, usamos drones para replantar 75% da área, enquanto a população local ajudou a replantar os 25% restantes. A ITPA nos forneceu conhecimento sobre o bioma da Mata Atlântica, acesso a um viveiro para o plantio manual e trabalhadores locais para realizar o plantio.

> drones são mais eficientes
Plantam de 20 a 100 vezes mais rápido do que os humanos. Uma única drone pode processar até 50 hectares por dia e plantar 180 cápsulas de sementes por minuto.

‍> drones reduzem os custos
Seu uso é até 5 vezes mais barato, não apenas porque podem ser plantadas tão rapidamente, mas também porque o plantio por drone elimina a necessidade de estruturar um viveiro e mantê-lo por vários meses.

‍> drones são mais seguras
Elas fornecem acesso a regiões remotas e permitem o plantio em áreas que são muito perigosas para os seres humanos, o que ocorre com muita frequência nos projetos restauração de ecossistemas que realizamos.

‍>Mas nossas drones não substituem os seres humanos
‍Emtodas as etapas de um projeto, a intervenção humana continua sendo crucial, desde a análise do terreno até a seleção das espécies, passando pelo plantio e pelo monitoramento da evolução dos ecossistemas. Até 20% de todos os nossos projetos são executados manualmente.